Empreendedorismo feminino em dados: a importância de ouvir mulheres que lideram negócios
Debora Monteiro, gerente da Rede Mulher Empreendedora, avalia a importância de entender, de maneira quantitativa, principais dores das empreendedoras do Brasil
Quando o assunto é crise econômica, sabemos que as mulheres são as mais afetadas, de acordo com dados da Pesquisa anual do Instituto Rede Mulher Empreendedora nos anos de 2020 e 2021.
E, para lidar com os impactos da pandemia, as mulheres apostaram em algumas estratégias específicas:
Como as empreendedoras buscaram driblar os impactos da pandemia
- Digitalização de negócio;
- Trabalho remoto;
- Redução das despesas;
- Mudanças estratégicas em seus negócios.
Mas por mais que essas dicas sejam boas, a dificuldade em organizar o tempo e realizar todas as tarefas, assim como conciliar o trabalho e a família foram alvos de críticas. Os dados mostram que:
66% das mulheres relataram estar mais ansiosas;
52% mais cansadas.
Como luz no fim do túnel, a digitalização de negócio foi uma das saídas mais eficazes.
De acordo com a pesquisa da RME, 73% das empreendedoras passaram a utilizar estratégias de comunicação para divulgar produtos e serviços, e 57% passaram a utilizar um canal de vendas digital. Com isso, a possibilidade de trabalhar remotamente e tentar conciliar, de alguma forma, trabalho e família aumentou.
No resultado da pesquisa feita pela Rede em 2021, 62% afirmaram que a digitalização do seu negócio teve um impacto positivo.
Ainda, que os aplicativos de mensagens e redes sociais são as ferramentas digitais mais utilizadas para gestão e divulgação dos negócios de mais da metade delas.
O crescimento no uso de sites próprios e de vendas durante a pandemia também foi um destaque do estudo.
FONTE: EXAME